quinta-feira, 30 de abril de 2009

Indo eu indo eu a caminho de Viseu

Encontrei o meu amor, ai Jesus que lá vou eu :-)

terça-feira, 28 de abril de 2009

domingo, 26 de abril de 2009

Então ela está cá e ninguém me dizia nada??

















Nan Goldin: Valerie and Mel, Maternal Embrace, St. Remy, France | 2002


Podem vê-la aqui até ao dia 18 de Junho. Também se aceitam simpáticos convites para lanchar :-)

Honras sejam feitas à doce Mel que merece abraços destes, bons, quentes e muito grandes os dias todinhos do calendário.

sábado, 25 de abril de 2009

sinto-me a fazer demasiadas coisas das quais gosto muito pouco

alguma coisa vai ter que ser feita

singing in the rain

Does any of this make sense to you?

Ted: No, it's not an adventure, it's a mistake!
Lily: OK, yes it's a mistake. I know it's a mistake, but there are certain things in life where you know it's a mistake but you don't really know it's a mistake because the only way to really know it's a mistake is to make the mistake and look back and say 'yep, that was a mistake.' So really, the bigger mistake would be to not make the mistake, because then you'd go your whole life not knowing if something is a mistake or not. And dammit, I've made no mistakes! I've done all of this; my life, my relationship, my career, mistake-free. Does any of this make sense to you?
Ted: I don't know, you said mistake a lot.

How I Met Your Mother. Milk. 2006

sexta-feira, 24 de abril de 2009

CONSELHO PARA ESCRITORES


Mesmo que te mantenha a pé toda a noite,

lava as paredes e esfrega o chão

do teu estúdio antes de compores uma sílaba.


Limpa como se o Papa estivesse para vir.

O asseio imaculado é sobrinho da inspiração.


Quanto mais limpares, mais brilhante

será a tua escrita; não hesites, pois em sair

a campo aberto e lavar a face oculta

das pedras, nem de passar um trapo nos ramos mais altos

das florestas sombrias, pelos ninhos cheios de ovos.


Quando encontrares o caminho de volta para casa

e guardares as esponjas e escovas debaixo do lava-loiça,

contemplarás a luz da aurora,

o altar imaculado da tua secretária

uma superfície limpa no centro de um mundo limpo.


Então, de um pequeno copo, azul reluzente, tira

um lápis amarelo, o mais afiado do bouquet,

e cobre páginas com frases miúdas

como longas filas de formigas devotas,

que te seguiram desde o bosque.


José Luís Peixoto

quinta-feira, 23 de abril de 2009

quarta-feira, 22 de abril de 2009

eu bem queria
























mas a minha religião não deixa

Vamos

faz-te à vida e deixa-te de merdas

Horoscopes: Aries (3/21-4/19), April 22, 2009

There's so much going on right now that you might feel like you're being pulled in too many directions -- but there is a light at the end of the tunnel. And where there is hope, there is happiness! So while you'd rather spend today going off and exploring all the fun things that are open to you, it's just not smart when you are this close to being done with all your boring duties. Power through today and get to that light at the end of the tunnel. You'll be glad you did.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Vontades

Sejamos felizes. Mesmo que nunca sejamos nós, seremos sempre eu e tu.

Daqui

sábado, 18 de abril de 2009

vir de férias

é perceber que o calcário não saiu e que tudo não passou de uma má campanha publicitária.

ir de férias

é conseguir, em 4 ou 5 dias, engolir à pressa um saco de pastilhas Calgonit para dar cabo do calcário.

A Nossa Vitória de cada Dia

Olhe para todos ao seu redor e veja o que temos feito de nós e a isso considerado vitória nossa de cada dia. Não temos amado, acima de todas as coisas. Não temos aceite o que não se entende porque não queremos passar por tolos. Temos amontoado coisas e seguranças por não nos termos um ao outro. Não temos nenhuma alegria que não tenha sido catalogada. Temos construído catedrais, e ficado do lado de fora pois as catedrais que nós mesmos construímos, tememos que sejam armadilhas. Não nos temos entregue a nós mesmos, pois isso seria o começo de uma vida larga e nós a tememos.

Temos evitado cair de joelhos diante do primeiro de nós que por amor diga: tens medo. Temos organizado associações e clubes sorridentes onde se serve com ou sem soda. Temos procurado nos salvar mas sem usar a palavra salvação para não nos envergonharmos de ser inocentes. Não temos usado a palavra amor para não termos de reconhecer a sua contextura de ódio, de amor, de ciúme e de tantos outros contraditórios. Temos mantido em segredo a nossa morte para tornar a nossa vida possível. Muitos de nós fazem arte por não saber como é a outra coisa. Temos disfarçado com falso amor a nossa indiferença, sabendo que nossa indiferença é angústia disfarçada. Temos disfarçado com o pequeno medo o grande medo maior e por isso nunca falamos no que realmente importa. Falar no que realmente importa é considerado uma gaffe.
Não temos adorado por termos a sensata mesquinhez de nos lembrarmos a tempo dos falsos deuses. Não temos sido puros e ingénuos para não rirmos de nós mesmos e para que no fim do dia possamos dizer «pelo menos não fui tolo» e assim não ficarmos perplexos antes de apagar a luz. Temos sorrido em público do que não sorriríamos quando ficássemos sozinhos. Temos chamado de fraqueza a nossa candura. Temo-nos temido um ao outro, acima de tudo. E a tudo isso consideramos a vitória nossa de cada dia.


Clarice Lispector

quinta-feira, 16 de abril de 2009

E ao 2º combate


Venci!!!!
Deu luta, mas consegui...
(já tinha saudades de ver o trabalho ser compensado)

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Vamos fazer uma festa?


<:-P

domingo, 12 de abril de 2009

"a levantar vôo"

sexta-feira, 10 de abril de 2009

A tristeza de um funeral sem lágrimas

Estavas de pé, sozinho, a fumar. Foi um choque ver-te assim, sozinho, vestido com um fato (tu que detestas gravatas). Um nó apoderou-se das minhas cordas vocais, respirei fundo para conter um choro que sabia que não querias.
Ainda não tinha chorado, e para ser sincera era a primeira vez que tinha vontade. A tristeza que sentia era esquisita, faltava-me alguém que nunca tinha tido de verdade. Nem por vontade dele, nem minha. Mas a maior porção dessa tristeza era por tua causa. Tinhas ficado órfão, o teu irmão estava a milhares de quilómetros e continuavas a não deitar uma lágrima. Substituí-a-las por cigarros, uns atrás dos outros. Rejeitavas quaquer gesto que pudesse dar-te vontade de mostrar o que realmente estavas a sentir. E no fim, ainda te viraste para mim e para o Pedro: "não estejam assim".
Passaram 3 semanas e tornaste-te a personificação da dor. E eu não consigo ajudar-te a sentires-te melhor. Sinto-me tão impotente... Queria poder agora dar-te a mão, como fazias quando eu era pequena, e ajudar-te a encarar a vida de frente. E tal como me ensinaste a enfrentar tantos medos, ensinar-te que ainda há tanto para viveres.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Finalmente descobri

This phenomenon, known as the “Quarterlife Crisis,” is as ubiquitous as it is intangible. Unrelenting indecision, isolation, confusion and anxiety about working, relationships and direction is reported by people in their mid-twenties to early thirties who are usually urban, middle class and well-educated; those who should be able to capitalize on their youth, unparalleled freedom and free-for-all individuation. They can’t make any decisions, because they don’t know what they want, and they don’t know what they want because they don’t know who they are, and they don’t know who they are because they’re allowed to be anyone they want.

(embora não concorde com o artigo todo, há coisas nele que fazem muito sentido.)

sexta-feira, 3 de abril de 2009

ah-poizé...

















FuI dE fÉRiAs!!! xD