quinta-feira, 29 de outubro de 2009

E agora a escala...


Finalmente, aqui vai uma Azeitona


We will always have Paris



















e quentes aromas de boulangeries ao virar da esquina, doces pâtisseries a perderem-se em montras de açúcar. Ritmos apressados em ruas imaculadas, enquadradas, meticulosamente desenhadas, museus, inspirações, novos ares em sotaques cuidados, imponentes monumentos e olhares vadios. A luz. Os Carrosséis. As pontes. A Audrey, Os sons vermelhos de Pigalli, as feiras, as compras. O pôr-do-sol sobre o Sena e todas as outras petites choses que nos fazem sempre querer voltar.

de boa vontade



















partir-me-ia ao meio e multiplicava-me em cabeças e braços e pernas e corpos paralelos. dividia-me em duas estranhas massas separadas para que não voltassem a queixar-se de eu continuar a ser só uma.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

fui vê-los ontem e, ai...



...que queria um dia conseguir dançar como eles, e mexer-me assim como eles, e conseguir separar as partes do corpo noutras coisas bonitas e com tanto sentido assim como eles, e gostava de sentir sempre que se assiste a coisas assim mesmo bonitas e bem coreografadas e pronto, também queria muito ser ou estar em Viseu, como eles estão quase sempre, quando não vêm a Braga e a todos os outros sítios.

Massagem oral ao ego

Diz-me a minha nova dentista, absolutamente deleitada, que tenho uma boca maravilhosa, que (apesar das minhas 8 cáries, dos meus problemas de altíssima sensibilidade dentária) que tenho dentes de primeira categoria, com molares lindíssimos de classe A, redondinhos, absolutamente femininos, e que qualquer dentista morreria para ter na cadeira uma boca como a minha. Diz-me ainda que aparento ter menos uns 5 anos do que os que tenho e que tenho uns olhos encantadores!

Não imaginando tratar-se de uma manobra de charme, confesso que pensarei 2 vezes das próximas vezes que me lembrar gastar dezenas de euros em psicoterapia.

encaixar

montar, escada acima escada abaixo, alicate Segura aí! pó, caixas, limpar, cuidado, tapete, chão, cds, cds, livros, desencaixotar, Cuidado! Olha para o que estás a fazer! caixote, parede, limpar, novo, escadas, baixar, acima abaixo acima abaixo, Vem cá! martelo, porta, água, acima abaixo acima abaixo, cansaço, compras, detergente, armários, pano, caixinha, limpar, limpar, montar, parafuso, cabide, esticar, lâmpada, cuidar, Precisas de ajuda? escada acima abaixo escada acima abaixo, arrumar, berbequim, roupa, roupa, Segura bem! esfregona, quadro, prato, copo, Ai! Caiu!, estante, candeeiro, varrer, acima abaixo acima, cuidado, levantar, estender, pôr, dobrar, desmontar, cama colchão, carregar. em caixas. o cheiro a novo. Vamos começar?

não me lembro

de outras alturas em que me tenha sentido tanto como uma marioneta como nos últimos dias.

E está longe de ser um bom sinal.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Uma boa conversa vale mais que mil conversas

Em duas horas de uma injecção de palavras procadoras e provocantes, muito bem doseada e devidamente controlada, senti-me eu outra vez. As gargalhadas que ficaram presas, porque não eram horas disso, foram engolidas, qual medicamento de acção prolongada contra o mau humor. Voltamos a falar daqui a uns meses?

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

venha quem vier



I could not stand to loose you
I could not stand to loose you
I could not stand to loose you
I could not stand to loose you
I could not stand to loose you
I could not stand to loose you
I could not stand to loose you
I could not stand to loose you
I could not stand to loose you
I could not stand to loose you

could you stand to loose me?


(made in sweden ;-)

terça-feira, 13 de outubro de 2009

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Sim, meu amor, está bem meu amor
eu sei que tu tens razão
- dizia-te eu, às vezes, para acabar
com a discussão...

E lá íamos vivendo,
entre dois corpos e um bom colchão,
um futuro á nossa frente
e muito amor para mostrar a toda a gente.

Como era bem vivermos a dois
sem nos darmos mal
(uma canção estrangeira e um filme antigo
no telejornal),
e uma noite tu disseste:
já dei p´ra ti meu... vou arrancar!
E lá fiquei eu, sozinho,
a conversar com os meus botões e a tentar
descobrir a causa
que nos levou a tal situação...
Já achei uma ideia que é bem capaz
de ser a solução:
Acho que nós passamos muito tempo
a misturar tripas com coração
e a verdade é bem diferente.
Para haver amor não pode haver obrigação.

J. Palma - Obrigação