sábado, 6 de dezembro de 2008

Christmas Circus

São caixas, caixotes, caixinhas, sacos, grandes, pequenos, minúsculos, figuras, luzes, bolas e bolinhas e pó. muito pó.

Há vícios que não têm tratamento, e há uma teimosia minha em concretizar árvores e enfeites de Natal por onde quer que vá e por quantas casas vou tendo que quase roça o ridículo.

Faço-as sempre e invariavelmente sozinha, e encharco-me em pó e pesos e lixo que se arrasta dos anos 80 mas que ninguém ter coragem de deitar fora e dedico-me horas a enfeitar e montar e armar um circo chinês a ser desmontado semanas depois.

Contrariando toda a relutância de todos os que dispensam esse trabalho e a poluição visual que lhe segue, encarno o momento como uma criança de 7 anos em cima do banco para chegar ao topo da árvore num espectáculo trágico-cómico que se assemelha ao estado da hilariante crise em que vivemos.

Felizmente, este ano contei com a sempre genial companhia do Karajan, da Filarmonica de Berlin e a nona do capitão Bethooven para me ajudar na festa.

Uma tragédia é menos trágica quanto melhor for a companhia.

Ou pelo menos assim devia ser.


2 comentários:

Venus as a boy disse...

Quem me dera voltar a encantar-me com o natal...

Anónimo disse...

Já te disse que adoro o nome deste blog? E que adoro o todos os nomes que das as coisas? E q não encontro nome para dar as tantas coisas possiveis de serem adoradas em ti?

Opaaaaaaaaa!!!!!:P