"Acho que não devia fazer electrocardiogramas, eu devia fazer escalas de Richter porque me parece que em lugar de coração tenho um sismógrafo cuja agulha assinala o menor estremeço interior ou exterior com uma amplitude imensa: basta-me viver para a agulha não parar e que cordilheiras de tinta são os meus dias.
Se me perguntam:- Como vais? Só tenho a mostrar riscos enormes, capazes de fazerem cair todos os prédios da cidade e espanta-me que Lisboa permaneça intacta e o chão nem oscile."
António Lobo Antunes
quarta-feira, 11 de março de 2009
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1 comentário:
Nem sempre o mundo exterior acompanha o nosso universo interior...
Caso assim não fosse receio que boa parte da cidade do Porto estaria em ruinas*
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