Ontem tropecei, por acaso, na tua lembrança… passei na rua, onde nos escondíamos para podermos trocar beijos intermináveis, sem que ninguém visse. Cheguei a sentir o sabor a limão das pastilhas que ambos adorávamos, e que eu consumia avidamente quando estava muito tempo sem te ver.
Nessa altura ainda não tinha descoberto que as relações são feitas de frustrações e desgastes, apenas com pequenos apontamentos de alegria e felicidade. Também ainda não sabia que o amor pode ser violento e degradante.
Nessa altura as estrelas apareciam quando te tocava, e as borboletas, que faziam casulos no meu estômago, faziam questão de voar todas as mesmo tempo quando estavas para chegar.
Lamento profundamente que não consiga voltar a adorar ninguém assim: ingenua, sincera, absolutamente.
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
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1 comentário:
Ou uma rua de saudades. Lindo texto!
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